Summer Dream


pregnancy

Lilypie 5th Birthday Ticker

sexta-feira, março 31, 2006

Unidas por uma causa- Mega-almoço

Hoje tratei dos últimos preparativos para o almoço de amanhã.
Estou ansiosa por rever as amigas que já conheço e por ver as que ainda não conheço pessoalmente mas que já fazem parte da minha vida e que têm sido um grande apoio para mim nesta luta.
Tenho pena e sentirei imensa falta daquelas que já conheço e que não vão como é o caso da Ana Rosado, da Rita e da Arraula.
Prometo que assim que puder venho deixar noticias. Já só faltam umas horas.

sexta-feira, março 24, 2006

Carta de uma mulher ao mundo

Vi no blog da Raquel esta carta e achei que devia ser lida por tanta gente quanto possível por isso aqui fica:

"(Nome) sabe que a amas e queres que sejas feliz, e que gostavas que ela voltasse a ser a mesma de antes. Mas ultimamente ela parece ansiosa, deprimida e obcecada com a ideia de ter um bebé. Provavelmente é dificil para ti entender porque ficar grávida é tão importante e parece ocupar cada segundo da sua vida. (Nome) espera que depois de leres este folheto escrito por psicólogos com experiência no tema entendas melhor a dor que ela está a sentir. Este folheto também te dirá como podes ajudá-la.

Alguns efeitos da Infertilidade
Pode suprender-te que uma em cada 6 mulheres que querem ter um bébé, não podem conceber. Há muitas razões possíveis: o bloqueio das trompas de Falopio, o mau funcionamento ovárico, desiquilibrios hormonais, exposição a substâncias tóxicas, uma baixa quantidade de espermatozóides do marido, entre outras. E ainda quando uma mulher chega aos 35 anos de idade, fica mais difícil engravidar, principalmente porque muitos dos óvulos que expulsa são de baixa qualidade. Todas estas barreiras para engravidar são físicas ou fisiológicas, não psicológicas. As trompas não se bloqueiam porque a mulher está "se esforçando muito" para ficar grávida. Os anticorpos que matam o esperma não desaparecem se a mulher simplesmente relaxar. E um homem não pode fazer com que o seu esperma se mova mais rapidamente se tiver uma atitude mais optimista.

Sobre os conselhos bem intencionados
Quando alguém que gostamos tem um problema, é natural tentarmos ajudar. Se não houver nada especifico que possamos fazer, tentamos dar um conselho. Muitas vezes utilizamos as nossas experiências pessoais ou casos que envolvam outras pessoas que conhecemos. Recordas uma amiga que tinha problemas para ficar grávida até que ela e o seu marido foram de férias a uma ilha tropical e ela finalmente ficou grávida. Por isso te ocorre sugerir que (Nome) e o seu marido também tirem umas férias dessas....(Nome) aprecia o teu conselho, mas ela não pode aproveitar essa sugestão devido à natureza física do seu problema. Não só isso, como essa ideia a molesta muito. Provavelmente as pessoas a invadem com sugestões destas a todo o momento. Imagina o frustrante que deve ser para ela ouvir falar de outros casais que "magicamente" conceberam durante umas férias, simplesmente fazendo amor. Para (Nome) que está num tratamento de infertilidade, fazer amor e conceber um filho não se relacionam muito. Não podes imaginar o tão duro que é estar tentando ter o seu bebé e tão desanimada que se sente cada mês quando se dá conta que falhou outra vez. O teu conselho bem intencionado é um esforço para transformar um problema extremamente complicado num problema demasiadamente simplificado. Ao simplificar o seu problema de esta maneira, diminuis a validez das suas emoções, fazendo-a sentir pouco valorizada psicologicamente. Naturalmente ela se sentirá enfadada e aborrecida contigo nestas circunstancias. A verdade é que não há nada de concreto que possas fazer para ajudá-la. A melhor ajuda que podes dar é a tua compreensão e apoio. É mais fácil apoiá-la se apreciares o quanto é devastadora a incapacidade de ter um bebé.

Por que não ter um bébe pode ser tão devastador?
As mulheres são criadas com a expectativa de terem um bebé um dia. Sempre pensaram ser mães desde que brincam com as bonecas. Quando (Nome) pensa que ela não pode ter um bebé, sente-se como "mulher defeituosa".Não ter um bebé pode ser um factor de vida ou de morte. Na Bíblia, Raquel era estéril. Ela disse a Jacob "dai-me filhos ou morrerei...."(Génesis 30). Fazendo um comentário sobre isto, alguns sábios disseram "alguém que não tem filhos é considerado morto". Tão poderosos são os sentimentos relacionados com a infertilidade, que a pessoa pode se sentir morte, ou mesmo querer morrer. Por agora (Nome) nem sequer está segura que terá um bebé.

O que oferece a medicina moderna?
Na década passada a medicina reprodutiva fez grandes avanços. O uso de drogas como o Pregonal pode aumentar o número e tamanho dos óvulosque a mulher produz, aumentando as suas oportunidades defertilização. Na técnica de fertilização in vitro (FIV) extrai-se os óvulos da mulher e junta-se com o esperma do homem num "tubo de ensaio" e realiza-se a fertilização no laboratório. O embrião é colocado depois no útero da mulher. Também existem outras técnicas de reprodução. Apesar das esperanças que estas técnicas oferecem são um "osso difícil de roer". Alguns procedimentos de alta tecnologia se oferecem só em alguns lugares, o que pode obrigar a (Nome) a viajar grandes distâncias. Quando o tratamento está disponível localmente, a paciente deve suportar as visitas correntes ao médico, aplicar injecções diariamente, compatibilízar o trabalho e a vida social com esses procedimentos e dispor de consideráveis somas de dinheiro. Tudo isto é acompanhado por uma série de exames que podem ser embaraçosos e dolorosos..A infertilidade é uma condição médica muito pessoal, que (Nome) não pode compartilhar com o seu patrão. Por isso tem de inventar desculpas cada vez que o seu tratamento coincide com o seu trabalho. Depois de cada esforço médico para ficar grávida, (Nome) deve aguentar a espera que é salpicada com ondas de optimismo e pessimismo. É uma montanha russa emocional. Não sabe se os seus peitos inchados são um sinal de gravidez ou um efeito secundário das drogas de infertilidade. Se vê uma mancha de sangue na sua roupa interior, não sabe se é o embrião a implantar-se ou se é o período que está a começar. Se não fica grávida depois de um procedimento invitro, pode sentir como se o seu bebé tivesse morrido. Ela tenta viver com este tumulto emocional, se a convidam para uma festa de boas vindas ao bebé de uma amiga ou um baptizado, se sabe que uma amiga ou colega está grávida, ou um dia lê uma história de um recém nascido abandonado, podes imaginar a sua angustia e a sua raiva com as injustiças da vida? Dado que a infertilidade penetra em quase todas as facetas da sua vida, como pode surprender-te que ela esteja obcecada em chegar à sua meta?????? Cada mês, (Nome) se pergunta se este mês será finalmente o seu mês. Ese não é, se pergunta se tem energia para tentar de novo. Poderá custear outro procedimento médico? Quanto tempo mais continuará o seu marido a apoiá-la? Será obrigada a abandonar o seu sonho? Por tudo isto quando falares com (Nome) tenta sentir empatia com as cargas que tem na sua mente e no seu coração. Ela sabe que te preocupas com ela, e pode necessitar falar contigo sobre o que está vivendo. Mas ela sabe que não há nada que possas fazer ou dizer para ajudá-la a engravidar. Ela teme que lhe faças uma sugestão que lhe cause ainda mais desespero.

Que podes fazer por (nome)?
Podes dar-lhe apoio e não criticares nenhum dos passos que ela está a tomar para proteger-se de um trauma emocional. Podes dizer-lhe algo como:"preocupo-me contigo. Depois de ler este folheto, tenho uma ideia do duro que isto deve ser para ti. Desejava poder ajudar-te. Estou aqui para te ouvir e chorar contigo, se sentires vontade de chorar. Estou aqui para animar-te quando te sentires sem esperança. Podes falar comigo. Preocupo-me contigo". O mais importante que deves recordar é que (Nome) está perturbada e muito angustiada. Escuta-a, mas não a julgues. Não tornes pequenos os seus sentimentos. Não tentes querer fazer ver que tudo está bem. Não lhe vendas fatalismo com declarações como "o que tiver que ser será". Se esse fosse o seu caso, qual seria o objectivo de usar a tecnologia médica para conseguir algo que a natureza não pode?A tua vontade em escutá-la pode ser uma grande ajuda. As mulheres inferteis sentem-se à parte das outras pessoas. A tua habilidade de ouvi-la e apoiá-la ajuda-a a manejar toda a tensão que está a experimentar. A sua infertilidade é uma das situações mais dificeis que ela terá de enfrentar.

Exemplos se situações problemáticas
Assim como um quarto desarrumado pode ser um lugar cheio de obstáculos no caminho de uma pessoa cega, a vida quotidiana pode estar cheia de dificuldades para uma mulher infértil, dificuldades essas que não existem para as mulheres com filhos. Vai a casa de uma cunhada para uma reunião familiar. A sua prima está a dar de mamar ao seu bebé. Os homens estão a ver um jogo de futebol que passa na tv, as mulheres falam sobre os filhos. A (Nome) sente-se distanciada e excluída. O dia de Natal e Passagem de ano são exemplos das muitas festas que são particularmente difíceis para ela. Nestas festas ela recorda o que pensou o ano passado: que no próximo ano, ela teria o seu filho ou filha para mostrar à sua família. Cada festa representa uma complicação para a mulher que não pode ser mãe. No dia se São Valentim ela recorda o seu romance, amor, casamento e a família que ela sonhou formar. O dia da mãe do dia e do pai? São dificuldades óbvias. Actividades mundanas como caminhar na rua ou ir às compras a um centro comercial estão cheias de ratoeiras para estas mulheres. Verás que outras mulheres a empurrar os carrinhos dos seus bebés a afectam. Quando (Nome) vê televisão é bombardeada por comerciais de artigos de bebé. Numa festa alguém lhe pergunta há quanto tempo é casada e se tem filhos. Sente vontade de sair a correr, mas não pode. Se ela falar sobre a sua infertilidade é provável que oiça um conselho bem intencionado, do tipo que ela menos necessita. "Relaxa-te, não te preocupes, quando menos esperares...", ou "tens sorte. Eu estou farta dos meus filhos, gostaria de ter a tua liberdade". Estes são o tipo de comentários que fazem com que ela tenha vontade de esconder-se debaixo da mesa. Refugiar-se no trabalho e na carreira profissional nem sempre é possível. Ver cada mês que o seu sonho não se cumpre, pode dificultar ter energia para avançar na sua carreira. Ao seu redor as colegas de trabalho vão ficando grávidas.

Resumindo
Porque não pode ter filhos, a vida é sumariamente stressante para (Nome). Está a fazer o melhor que pode para sobreviver a esta situação. Por favor entende. Às vezes ela está deprimida, outras está ansiosa. Algumas vezes estará fisica e emocionalmente exausta. Ela não vai ser a mesma de antes. Quem sabe não vai querer fazer muitas das coisas que antes fazia. Não tem alguma ideia de quando, e se, o seu problema será resolvido. Quem sabe se algum dia ela terá êxito, ou se renderá e opte pela adopção, ou assuma uma vida sem filhos. Na actualidade ela não sabe o que se vai passar. Tem que ir levando as coisas dia a dia. Não sabe porque tem de passar por isto tudo. A única coisa que sabe é que tem de viver com uma angústia horrível todos os dias. Por favor olha por ela, ela necessita e deseja isso."

terça-feira, março 21, 2006

Adiado

Mais uma vez o sonho foi adiado...

Estava à espera da menstruação para ligar para o HSM e tratar da TEC. No domingo, após uns dias de atraso lá apareceu. Ontem tentei falar com o médico mas estava no bloco e hoje, finalmente consegui falar com ele. Marcamos logo uma eco para o próximo dia 30 mas fiquei de confirmar a disponibilidade do laboratório.

Às 12h30 liguei novamente e lá me disseram que tinham falta de algum material que só devia vir em Abril e que o melhor era adiar para o próximo mês.

Confesso que começo a ter muito pouca paciencia para a espera, para os adiamentos e para os imprevistos.
Sei que é apenas mais um mês... para juntar aos quase quatro anos de espera.
Sei que é apenas mais uma desilusão... para juntar às mais que muitas desilusões.
Tento manter um sorriso, fazer de conta que está tudo bem mas não está.
Um dia o sol brilha no céu, lindo e maravilhoso, dando-me esperança de que tudo se vai resolver e que eu vou lá chegar mas no dia seguinte as nuvens negras tomam conta de mim atirando-me para a triste realidade da espera.

Não consigo esperar mais, não quero esperar mais... E no entanto é tudo o que posso fazer.

domingo, março 19, 2006

Dia do Pai

"Quando nasci o meu pai era um ser que ás vezes aparecia para aplaudir meus últimos feitos.
Enquanto ia crescendo, era uma figura que me ensinava a diferença entre o bem e o mal.
Durante minha adolescência era a autoridade que impunha limites aos meus desejos.
Agora que sou adulta, é o melhor conselheiro e amigo que tenho."


Hoje quero deixar um beijinho muito grande e muito especial ao meu pai que adoro e que é o melhor pai do mundo!

quarta-feira, março 15, 2006

Gonçalo

Conheci a R. quando eramos ambas adolescentes. Ela veio morar para o meu prédio e ficamos amigas até hoje. Tenho alguns amigos e muitos conhecidos mas a R. foi e será sempre a minha melhor amiga.
Ela acabou por mudar de casa uns tempos depois e apesar de estarmos longas temporadas sem nos vermos quando precisava dela (ou vice-versa) sabiamos que estavamos lá uma para a outra.
Um dia estavamos na praia de Carcavelos e ela perguntou-me:
"Se um dia eu tivesse um filho e não o quisesse baptizar eras madrinha dele na mesma?"
A minha resposta foi um obvio "Claro que sim!!!"
Foi então que ela me disse que ia começar a tentar engravidar e que queria que eu fosse a madrinha do(a) filho(a) dela, com ou sem baptizado.
Não demorou muito a ficar grávida e eu fui a segunda a saber. Telefonaram-me os dois a dar a noticia.
Sempre quis ser madrinha e por isso decidi seguir de perto todas as fases da vida do meu afilhado, incluindo a gravidez. Ao principio chamavamos ao meu afilhado "a menina" porque eles achavam que era uma menina (se bem que as minhas contas davam menino) mas rápidamente soubemos que era um menino. Vi a barriga dela crescer e ela partilhou comigo cada momento da gravidez.
Um dia, no final da gravidez dela disse ao P.: "Já há uns dias que não falo com a R. e hoje passei o dia a pensar nela. Tenho que lhe ligar."
Já não foi ela a atender mas sim o marido. O meu afilhado estava a nascer.
De madrugada recebi a mensagem com a tão esperada noticia. E fui vê-lo no mesmo dia.
O Gonçalo nasceu de cesariana. Lindo e perfeitinho. O bébé mais lindo do mundo. Quando o vi emocionei-me.
Sempre quis ser mãe mas naquele momento a minha vontade e o meu desejo de ser mãe passaram a ser ainda maiores.
Infelizmente naquela altura ainda não sonhava o quanto ia ser dificil.
O baptizado acabou por acontecer num dia quente e muito chuvoso. Eu fui uma madrinha orgulhosa e babada.
O Gonçalo tem agora (conforme podem ver na barra) quatro anos e vai a caminho dos cinco. É uma criança maravilhosa! É meigo, tem um sorriso e um olhar muito doces, gosta do Noddy (embora já começe também a gostar do Homem aranha), adora o benfica (passa a vida a pedir para ir ver os jogos ao estádio) e gosta de tirar fotografias (sai ao padrinho). Tem uma mana linda com quase dois anos e é uma delicia vê-los juntos.
Ele sempre me tratou por Bá mas um dia nos meus anos fomos jantar e eu levei-lhe um balão. A mãe perguntou-lhe: "Quem te deu o balão filho?" e ele respondeu pela primeira vez "Foi a Madinha". Querem melhor prenda de anos?
Quando a R. me convidou para ser madrinha do Gonçalo não sabia que mais uma vez me ia ajudar a passar uma fase difícil. Antes e depois de saber do meu problema sempre me fez sentir como se ele fosse um bocadinho meu. Nunca me diz "O meu filho" diz-me sempre "O teu afilhado".
Foi ele que fez crescer em mim a vontade de ser mãe mas também é ele que preenche o vazio que a falte de um filho me trás.

domingo, março 12, 2006

Felicidade

Quando era pequenina era terrivel para comer. A minha avó, sempre com muita paciencia, perdia horas a contar-me histórias para ver se eu comia. Ouvi todas as histórias que acabam em "viveram felizes para sempre" e cresci a acreditar que se fosse "boa", respeitasse os outros e trabalhasse muito teria direito à Felicidade.

Sempre achei que "cada um faz a cama em que se deita" e que a Felicidade depende apenas de cada um de nós, da forma como vivemos a nossa vida.

Por isso sempre que a vida me dava um momento menos feliz pensava: "Porquê a mim? O que é que eu fiz?". Torturava-me a pensar que mal teria eu feito para estar a pagar daquela forma.

Hoje sei que a Felicidade eterna não existe. A felicidade são momentos efémeros que devemos agarrar e viver com toda a intensidade uma vez que não sabemos quanto vão durar e quando vão voltar.

O colo e o carinho da pessoa amada, o abraço amigo da irmã, o amor dos pais, as histórias e os mimos dos avós, o sorriso lindo do afilhado e as palavras dos amigos são momentos de felicidade que enchem o coração e que dão força para lutarmos e para suportarmos os momentos de tristeza, de dor, de infelicidade...

Vou continuar a viver como até aqui. Longe de ser perfeita mas a viver de acordo com a minha consciência. A ser "boa", a respeitar os outros e a trabalhar muito, mas agora sei que isso poderá contribuir para momentos de felicidade para mim e para os que me rodeiam mas que não é garantia para a felicidade eterna.

E pordoem-me se uma vez ou outra perguntar "o que é que eu fiz?"... É a força do hábito.

"Nao deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente."

terça-feira, março 07, 2006

Projecto Esperança

E porque nunca é demais alertar para certos assuntos aqui fica.

"O que é o Projecto Esperança ?
Não se pode exprimir por palavras a dor de um pai e de uma mãe ao perder o que de mais precioso têm na vida, o seu filho. Não existem palavras que traduzam o desespero e o sofrimento de uma criança a quem lhe é roubado o mundo em que vive.
Não queremos nem podemos ser indiferentes a toda esta infelicidade que nos rodeia, se cada um de nós der um pouco do seu tempo, do seu trabalho e da sua força podemos mudar algo. O nosso pouco pode levar muita esperança aos que dela vivem.
Desenvolvemos alguns cartões que poderá colocar facilmente no seu site pessoal, comercial ou blog. Estes cartões têm fotografias e informações de crianças desaparecidas em Portugal.
A internet é um poderoso recurso no combate a este tipo de problemas. Juntos poderemos levar estes rostos a milhares de pessoas.
Não permita que estas crianças caiam no esquecimento. Colabore!"

quinta-feira, março 02, 2006

Susana

Conheci-te no Hospital de Sta. Maria quando comecei a fazer o tratamento.
Infelizmente nenhuma das duas conseguiu o tão esperado positivo mas continuámos a falar.
Tenho andado a tentar convencer-te a escrever no fórum (pinkblue) mas tal como eu no inicio, ainda estás só na fase de ler as mensagens.

Hoje ligaste-me. Estavas triste. Queria poder aliviar-te um pouco desse sofrimento, por isso deixo aqui esta flôr para te animar. Hoje parece tudo muito escuro e triste mas vai chegar o dia em que o sol vai brilhar.

"Aparece" no Pinkblue. Ninguém te vai receber ou compreender melhor que elas. Ali podes falar de tudo sem medos nem vergonhas porque estás entre iguais.

Um beijinho muito grande e tenho a certeza que amanhã tudo vai ser melhor.